sexta-feira, 28 de dezembro de 2012

Mini-seminário: Textos discutidos em aula



           A ultima aula do professor Mácio, foi muito interessante, pois todos tiveram oportunidade de apresentar informações de textos sugeridos pelo professor.
         Foi possível abstrair e refletir sobre alguns pontos levantados na discussão feita em sala de aula.
         As histórias de vida por mais que sejam individuais, tem um caráter coletivo, pois o outro sempre contribui nas experiências. Através dos relatos de experiências do outro, o sujeito tem a oportunidade, muitas vezes de saber que decisão tomar.
         Até mesmo com suas próprias experiências, este pode pensar o que deu certo com alguma atitude tomada, o que não deu, para assim quando precisar tomar outra decisão, poder tomas a certa.
         Fazer relato de história de vida, não é simples, pois não é uma mera lembrança. É preciso mexer na memória, é preciso esforço, pois muitas vezes as pessoas conseguem somente fazer uma fragmentação de suas experiências sem levantar reflexão alguma sobre a mesma, nem entender sua importância.
         Quando a pessoas escreve de sua vida pra si mesmo, contribui para ele próprio, mas quando usa sua história de vida obedecendo exigências da Universidade, e ajudando o outro a refletir, contribui para sua formação e para do outro.
         Portanto, tomar a escrita de si, e refletir sobre a experiência do outro não se reduz a algo mecânico, mas para a valorização de suas experiências.

Texto de Marie Christine Josso



A partir do texto “As narrações centradas sobre a formação durante a vida como desvelamento das formas e sentidos múltiplos de uma existencialidade singular-plural” de Marie-Christine Josso, estudado em uma das ultimas aulas do componente curricular abordagens autobiográficas, foi possível refletir um pouco mais sobre a importância da memória, das experiências, histórias de vida, etc.

         O texto contribuiu no sentido de pensar mais uma vez na importância do outro no processo de formação da vida do sujeito. O sujeito é responsável pelo seu processo de formação, no entanto, não se pode esquecer que através da observação, da escuta de histórias da vida do outro, o indivíduo também constrói seu processo de formação, ou seja, as experiências individuais ou do outro colaborarão no processo de identidade na vida das pessoas.

         O trabalho biográfico não é uma mera rememoração do passado, mas uma retomada parcial do passado, visando atualizar e projetar o futuro. Portanto, vale salientar que não é o lembrar por lembrar, necessário se faz que o sujeito faça uma reflexão e ação diante de sua experiência.
            Ao realizar um trabalho biográfico, o sujeito tem a oportunidade de refletir sobre diversas experiências vivenciadas por si mesmo, ou pelo outro, e cabe a ele fazer uma reflexão até mesmo diante das experiências negativar, questionando-se sempre como aquele fato contribuirá para sua formação.

sábado, 1 de dezembro de 2012

Slides- A pulga (Vinicius de Moraes)




Relação filme e texto



Relação do filme: Colha de retalhos
 com o texto:
O eu, o outro e as diferenças individuais e culturais
Identidade e diferença no cotidiano escolar: práticas de formação e de
fabricação de identidades docentes

(Elizeu Clementino de Souza )

Falar de formação é falar da construção de identidade. O olhar do outro, de alguma forma, sempre contribui para a formação do sujeito. Não apenas o olhar do outro, mas também as experiências do outro contribuem no processo de formação na vida das pessoas.
A memória é um olhar ao passado, um olhar de cada um para sua própria história, e os relatos de histórias de vida contribuem significativamente nas escolhas que as pessoas fazer.
É na dinâmica da vida e nas histórias tecidas no nosso cotidiano que aprendemos dimensões existenciais e experienciais sobre nós mesmos, sobre os outros e sobre o meio em que vivemos. (SOUZA, 2005, p.32)

            O filme “Colha de Retalhos”, resume bem isso. Nele, uma jovem encontra-se confusa em ter que tomar determinadas decisões, e precisa viajar para terminar sua tese que relaciona à história de vida de mulheres de diferentes culturas. Esse grupo de amigas, à medida que relatam suas experiências preparam uma colha de retalhos para Finn que está noiva.
            A partir desse filme, e do texto de Elizeu, nos ajuda a refletir sobre a influência e contribuição do outro na tomada de decisões na vida de qualquer pessoa. A partir disso, pode-se pensar também no trabalho do professor, o quanto a influência do outro, da família, contribui negativa ou positivamente nesse processo.

No entrecruzamento de nossas aprendizagens, a escola exerce um papel singular, visto que neste espaço ‘convivemos' e internalizamos papéis sociais apreendidos no cotidiano familiar. O investimento na formação de professores e no trabalho coletivo na escola poderá possibilitar outras formas de trabalho didático e pedagógico, que contribuam para a reafirmação de identidades, para a vivência, para a tolerância e para o respeito ao exercício da cidadania. (SOUZA, 2005, p. 32)

            Portanto, entender a contribuição do outro no processo de autoformação se faz necessário, pois com certeza, a partir de todas as experiências e histórias de vida do outro, o sujeito se torna apto a tomar decisões, mas é preciso pensar bastante, pois até mesmo as experiências negativas contribuem para que o sujeito reflita na melhor decisão a ser tomada.

Aula sobre o texto de Inês Bragança



PESQUISA-FORMAÇÃO, ABORDAGEM (AUTO) BIOGRÁFICA E ACOMPANHAMENTO: (RE) CONSTRUINDO PONTES ENTRE A
UNIVERSIDADE E A ESCOLA
(Inês Bragança)

A partir do texto de Bragança, discutido na aula, foi possível fazer algumas reflexões sobre o sentido de experiência. As experiências vivenciadas pelo sujeito contribuem para como o sujeito se torna, uma vez que todo conhecimento novo adquirido pelo sujeito ancora em uma estrutura cognitiva que ele já tem.
Dessa forma, pode-se dizer que a autoformação está diretamente ligada às histórias de vida. Um professor por exemplo, a partir de todas as suas experiências vivenciadas em sala de aula, torna-se cada vez mais apto para o exercício de sua profissão.
Contudo, necessário se faz também refletir que a experiência por si, sem uma reflexão se torna uma mera experiência. É imprescindível uma ação diante da mesma, ação seja pra mudar o que está errado, ou para melhor o que está certo. E o fazer do professor, deve está também relacionado a isso. O profissional é responsável pela sua formação, este pode, por exemplo, unir os estudos e reflexões que lhe são proporcionados às suas experiências de vida.
Portanto, as experiências daquele que está se preparando para atuar como docente se tornarão fundamentais nesse processo, visto que suas histórias de vida podem contribuir positivamente em sua prática.

A Autoformação no decurso da vida

             


A Autoformação no decurso da vida
(Gaston Pineau)

O processo de auto formação é algo relevante na vida de qualquer pessoa. As aulas de abordagens auto biográficas tem contribuído para que reflexões como esta sejam feitas.
O texto de Gaston contribuiu também para refletir que as experiências do outro também influenciam na “minha” tomada de decisões. Até mesmos as experiências negativas proporcionam uma aprendizagem ao sujeito, pois de alguma forma fazem com que o sujeito se coloque na posição de responsável pela sua própria formação, a partir de suas experiências e das experiências do outro.
Mais que uma função de uma matéria, de um meio ou de um modo particular de aprendizagem, abordamos a autoformação numa perspectiva de autonomização educativa, segundo uma problemática de poder, definindo-a formalmente como a apropriação por cada um do seu próprio poder de formação.(G.PINEAU, MARIE-MICHELE, 1983)

Como o próprio nome já diz Autoformação, o sujeito é responsável pelo seu processo de formação. As escolhas que ele faz, contribuirão ou não para que seus objetivos sejam alcançados.
Isso me faz lembrar de um desejo que tenho desde pequena, a partir da admiração que tinha por muitas professoras, de atuar nessa área da educação. Me recordo das brincadeiras de “escolinha” no quintal de casa, em que eu não aceitava outro papel se não fosse o de professora, brincadeiras essas que de alguma forma contribuíram para a certeza na tomada de decisões e busca pelos objetivos.
De algum modo as histórias de vidas são uma mediação para formação. (COUCEIRO, 2012, p. 157). Na minha vida, percebo que não é diferente, muitas coisas que me recordo da minha história de vida, subsidiaram minhas escolhas e contribuíram para eu ser quem sou hoje.
            Sendo o sujeito responsável por sua formação, vejo que as experiências de infância, o desejo em ser professora, forneceram meios para que eu pudesse ir em busca dos meus objetivos e hoje estar me preparando para trabalhar na área de educação.