A partir do texto “As narrações centradas sobre a
formação durante a vida como desvelamento das formas e sentidos múltiplos de
uma existencialidade singular-plural” de Marie-Christine Josso, estudado em uma
das ultimas aulas do componente curricular abordagens autobiográficas, foi
possível refletir um pouco mais sobre a importância da memória, das experiências,
histórias de vida, etc.
O texto contribuiu no sentido de pensar
mais uma vez na importância do outro no processo de formação da vida do
sujeito. O sujeito é responsável pelo seu processo de formação, no entanto, não
se pode esquecer que através da observação, da escuta de histórias da vida do
outro, o indivíduo também constrói seu processo de formação, ou seja, as experiências
individuais ou do outro colaborarão no processo de identidade na vida das
pessoas.
O trabalho biográfico não é uma mera
rememoração do passado, mas uma retomada parcial do passado, visando atualizar
e projetar o futuro. Portanto, vale salientar que não é o lembrar por lembrar, necessário se faz que o sujeito faça uma reflexão e ação diante de sua experiência.
Ao realizar um trabalho biográfico, o sujeito tem a oportunidade de refletir sobre diversas experiências vivenciadas por si mesmo, ou pelo outro, e cabe a ele fazer uma reflexão até mesmo diante das experiências negativar, questionando-se sempre como aquele fato contribuirá para sua formação.
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