Relação
do filme: Colha de retalhos
com o texto:
O
eu, o outro e as diferenças individuais e culturais
Identidade
e diferença no cotidiano escolar: práticas de formação e de
fabricação
de identidades docentes
(Elizeu Clementino de Souza
)
Falar
de formação é falar da construção de identidade. O olhar do outro, de alguma
forma, sempre contribui para a formação do sujeito. Não apenas o olhar do
outro, mas também as experiências do outro contribuem no processo de formação
na vida das pessoas.
A
memória é um olhar ao passado, um olhar de cada um para sua própria história, e
os relatos de histórias de vida contribuem significativamente nas escolhas que
as pessoas fazer.
É
na dinâmica da vida e nas histórias tecidas no nosso cotidiano que aprendemos
dimensões existenciais e experienciais sobre nós mesmos, sobre os outros e
sobre o meio em que vivemos. (SOUZA, 2005, p.32)
O filme “Colha de Retalhos”, resume
bem isso. Nele, uma jovem encontra-se confusa em ter que tomar determinadas
decisões, e precisa viajar para terminar sua tese que relaciona à história de
vida de mulheres de diferentes culturas. Esse grupo de amigas, à medida que
relatam suas experiências preparam uma colha de retalhos para Finn que está
noiva.
A partir desse filme, e do texto de
Elizeu, nos ajuda a refletir sobre a influência e contribuição do outro na
tomada de decisões na vida de qualquer pessoa. A partir disso, pode-se pensar
também no trabalho do professor, o quanto a influência do outro, da família,
contribui negativa ou positivamente nesse processo.
No
entrecruzamento de nossas aprendizagens, a escola exerce um papel singular,
visto que neste espaço ‘convivemos' e internalizamos papéis sociais apreendidos
no cotidiano familiar. O investimento na formação de professores e no trabalho
coletivo na escola poderá possibilitar outras formas de trabalho didático e
pedagógico, que contribuam para a reafirmação de identidades, para a vivência, para
a tolerância e para o respeito ao exercício da cidadania. (SOUZA, 2005, p. 32)
Portanto, entender a contribuição do
outro no processo de autoformação se faz necessário, pois com certeza, a partir
de todas as experiências e histórias de vida do outro, o sujeito se torna apto
a tomar decisões, mas é preciso pensar bastante, pois até mesmo as experiências
negativas contribuem para que o sujeito reflita na melhor decisão a ser tomada.
Jéssica gostei da sua colocação, penso mais ou menos com relação ao processo de formação do sujeito.
ResponderExcluir