sábado, 1 de dezembro de 2012

Relação filme e texto



Relação do filme: Colha de retalhos
 com o texto:
O eu, o outro e as diferenças individuais e culturais
Identidade e diferença no cotidiano escolar: práticas de formação e de
fabricação de identidades docentes

(Elizeu Clementino de Souza )

Falar de formação é falar da construção de identidade. O olhar do outro, de alguma forma, sempre contribui para a formação do sujeito. Não apenas o olhar do outro, mas também as experiências do outro contribuem no processo de formação na vida das pessoas.
A memória é um olhar ao passado, um olhar de cada um para sua própria história, e os relatos de histórias de vida contribuem significativamente nas escolhas que as pessoas fazer.
É na dinâmica da vida e nas histórias tecidas no nosso cotidiano que aprendemos dimensões existenciais e experienciais sobre nós mesmos, sobre os outros e sobre o meio em que vivemos. (SOUZA, 2005, p.32)

            O filme “Colha de Retalhos”, resume bem isso. Nele, uma jovem encontra-se confusa em ter que tomar determinadas decisões, e precisa viajar para terminar sua tese que relaciona à história de vida de mulheres de diferentes culturas. Esse grupo de amigas, à medida que relatam suas experiências preparam uma colha de retalhos para Finn que está noiva.
            A partir desse filme, e do texto de Elizeu, nos ajuda a refletir sobre a influência e contribuição do outro na tomada de decisões na vida de qualquer pessoa. A partir disso, pode-se pensar também no trabalho do professor, o quanto a influência do outro, da família, contribui negativa ou positivamente nesse processo.

No entrecruzamento de nossas aprendizagens, a escola exerce um papel singular, visto que neste espaço ‘convivemos' e internalizamos papéis sociais apreendidos no cotidiano familiar. O investimento na formação de professores e no trabalho coletivo na escola poderá possibilitar outras formas de trabalho didático e pedagógico, que contribuam para a reafirmação de identidades, para a vivência, para a tolerância e para o respeito ao exercício da cidadania. (SOUZA, 2005, p. 32)

            Portanto, entender a contribuição do outro no processo de autoformação se faz necessário, pois com certeza, a partir de todas as experiências e histórias de vida do outro, o sujeito se torna apto a tomar decisões, mas é preciso pensar bastante, pois até mesmo as experiências negativas contribuem para que o sujeito reflita na melhor decisão a ser tomada.

Um comentário:

  1. Jéssica gostei da sua colocação, penso mais ou menos com relação ao processo de formação do sujeito.

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